segunda-feira, 31 de maio de 2010

Palestra sobre queimadas!!!


Bem pessoal pra quem assistiu à palestra sobre as queimadas em Roraima com o sargento do Corpo de Bombeiros! eu queria saber a opinião de voçes sobre aquele momento!!!
Então dedos à tecla!!!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Palestra sobre os igarapés de Boa Vista


Foi realizada na Escola Presidente Tancredo Neves uma palestra com a professora da UFRR Núbia Abrantes, especialista em recursos hídricos, sobre os impactos ambientais causados em rios e igarapés no contexto global e local, foram identificados os pontos negativos das construções perto de igarapés, da canalização, o mal funcionamento da lagoa de estabilização e medidas simples que devem ser tomadas para melhoria da qualidade de vida das pessoas que moram perto desses locais!

Gostaria de saber a opinião de vocês alunos com relação a palestra apresentada! Então comente tudo que você entendeu sobre aquela palestra e se foi útil para seu dia-a-dia.

terça-feira, 4 de maio de 2010

O QUE É A PIRACEMA?

Uma bacia hidrográfica é um rio principal que abrange formadores, afluentes, lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais coleções de águas sob o domínio da União. Tanto a fauna como a flora típicos das bacias hidrográficas, constituem recursos ambientais indispensáveis ao equilíbrio dos ecossistemas aquáticos e por isso a grande importância de sua proteção, administração e fiscalização.

Piracema é o período entre outubro e março, quando os peixes sobem até as cabeceiras dos rios, nadando contra a correnteza para realizar a desova e a reprodução. Este fenômeno é considerado essencial para a preservação da piscosidade das águas dos rios e lagoas.

Todos os anos algumas espécies de pescado fazem esse longo percurso, vencendo os obstáculos naturais, como as corredeiras e cachoeiras, no intuito de perpetuar suas espécies. Eles têm de vencer também a pesca predatória, feita clandestinamente com armadilhas, redes, tarrafas, puças, e outros artifícios por pescadores e outras pessoas sem a devida preocupação com o futuro dos peixes. Durante a piracema fica proibida qualquer atividade de pesca profissional, inclusive o uso de redes, tarrafas, covos e outras armadilhas que aniquilam a vida nos rios. Os pescadores amadores somente poderão utilizar-se de caniço simples ou vara com molinete/carretilha, limitar a quantidade de peixes embarcados assim como obedecer rigorosamente o tamanho mínimo de captura.

Para praticar a pesca amadora, será necessário (assim como em qualquer época do ano) a obtenção de licença de pesca, o que pode ser feito no Banco do Brasil, por exemplo, devendo ser realizada apenas em áreas represadas. O descumprimento destas condições sujeita o infrator a multa, detenção e processo perante a esfera federal.

Apesar do rigor da Lei, muitos pescadores ainda não entenderam a necessidade de respeitar a piracema e continuam praticando a pesca ilegalmente, juntando-se aos demais poluidores, predadores e trazendo por conseqüência a crescente falta de peixes a cada novo ano. Para o pescador consciente e que respeita não apenas a lei dos homens, mas principalmente a lei da natureza, este período é uma excelente oportunidade para praticar o pesque-e-solte em nossos rios.

No período da piracema, há um intenso aumento da pesca dos cardumes que sobem os rios para a reprodução, o que pode interferir no equilíbrio biológico das espécies e, conseqüentemente, na formação de seus estoques. O IBAMA, então, regulamenta a atividade pesqueira através de portarias.
Retirado do site: http://www.ambientebrasil.com.br

Uma madeira que contribui para “manter a floresta em pé”

Extrair madeira da floresta pode contribuir para manter a floresta em pé?
Um paradoxo aparente que deve ser explicado.

Nas décadas passadas, o desmatamento contínuo das florestas nativas da Amazônia para tirar madeira, instalar cultivos ou criar gado, foi um fato. Por razões históricas (criação do pólo industrial de Manaus) e logísticas (poucas estradas), as florestas do Amazonas ainda foram pouco desmatadas. Porém, basta ver um mapa do “arco do desmatamento” para observar que a pressão sobre as florestas nativas no Amazonas esta crescendo.

Diante dessa situação é possível assumir duas posturas clássicas:

  • uma que acredita não haver alternativas para evitar o desmatamento, e, até, acredita que a Amazônia deveria tornar-se o graneiro do mundo (inaceitável, quando se considera as conseqüencias socio-econômicas, ambientais e climáticas);
  • outra que entende que o Estado deve garantir que ninguém toque nas florestas (irrealista, quando se lembra que o Estado tem 153 milhões de hectares, e que tem comunidades que moram nas florestas).

Uma postura alternativa consiste em promover o uso sustentável da floresta por parte e em benefício de seus moradores. Essa postura baseia-se:

  • na hipótese de que os moradores, tendo um interesse econômico na extração contínua de riquezas da floresta, serão diretamente incentivados para que cuidem da floresta;
  • nas experiências em curso que demostram que é técnica e economicamente possível usar a floresta de forma sustentável;
  • no pressuposto de que o poder público pode criar um ambiente jurídico legal e socio-econômico que incentive e viabilize a adoção dessas práticas sustentáveis.

Com tais pressupostos, a difusão do manejo florestal sustentável pode ser vista como uma ferramenta poderosa em prol da defesa da floresta, e a valorização no mercado da madeira manejada se torna uma condição e um vetor de proteção da floresta.

retirado so site: www.florestavivaamazonas.org.br/madeira_manejada.php